22/02/2016
Na primeira temporada de HIMYM, episódio 13. Ted vai sozinho ao casamento de um amigo e, quando já não tem esperança de finalmente encontrar a mãe de seus filhos naquele dia, encontra Vitoria. Mas ambos estão cansados do fim que não dá certo, ela então propõe que eles não durmam juntos aquela noite para que o "dia seguinte" não chegue e estrague tudo novamente, seria só aquela noite para criar uma memória incrível para sempre, sem decepção no final. Não trocam telefone, e-mail, rede social ou qualquer coisa que pode fazer com que eles se encontrem depois e saiam do chamado "que rufem os tambores".
A sensação de estar quase em um lugar que você quer muito chegar é angustiante ao mesmo tempo que gostosa. É a mesma sensação que dá na barriga naquele curto intervalo de tempo quando você está assistindo TV e palpita a responda de uma pergunta valendo 1 milhão e o apresentador faz aquele suspense para dizer a resposta certa. Ou quando você joga na mega sena — e sabe que as chances são mínimas, mas mesmo assim fica nervoso em saber que pode ser você — e as bolinhas no globo giram e apenas uma sai rodando.
Que bom seria se todos os momentos fossem assim, apenas um momento, sem a chance de ser estragado pelo dia seguinte com o "não estou interessado em compromisso agora", "preciso ir", "a gente se vê" — não, a gente não se vê.
A sensação de beijar um pessoa que você está de olho há muito e quando ela se aproxima, naqueles milésimos de segundos seu esforço para chegar ali passa pela sua cabeça e a sensação é inacreditável, o trabalho não está terminado, ainda falta mais um pouco, mas a sensação de finalmente já está de rondando.
Não gostaria que minha vida fosse feita de momentos felizes, eu só queria poder ter essa sensação de "rufem dos tambores" por mais tempo.
A sensação de estar quase em um lugar que você quer muito chegar é angustiante ao mesmo tempo que gostosa. É a mesma sensação que dá na barriga naquele curto intervalo de tempo quando você está assistindo TV e palpita a responda de uma pergunta valendo 1 milhão e o apresentador faz aquele suspense para dizer a resposta certa. Ou quando você joga na mega sena — e sabe que as chances são mínimas, mas mesmo assim fica nervoso em saber que pode ser você — e as bolinhas no globo giram e apenas uma sai rodando.
Que bom seria se todos os momentos fossem assim, apenas um momento, sem a chance de ser estragado pelo dia seguinte com o "não estou interessado em compromisso agora", "preciso ir", "a gente se vê" — não, a gente não se vê.
A sensação de beijar um pessoa que você está de olho há muito e quando ela se aproxima, naqueles milésimos de segundos seu esforço para chegar ali passa pela sua cabeça e a sensação é inacreditável, o trabalho não está terminado, ainda falta mais um pouco, mas a sensação de finalmente já está de rondando.
Não gostaria que minha vida fosse feita de momentos felizes, eu só queria poder ter essa sensação de "rufem dos tambores" por mais tempo.
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06/02/2016
Você me vê transportar e não é por você e sim por sua causa. Não por estar perdendo você, por ter tentando te recuperar por tanto tempo e agora estou te perdendo da mesma maneira que a última vez, não é porque eu sei que essa será a última vez. É porque sei que é a última vez que vou poder transportar de verdade, porque é só você que entende meu transporto.
Você me olha e diz que eu preciso procurar alguém, que tempo problemas. Se não tivesse ocupada demais tentando respirar te daria um tapa na cara e se eu conseguisse que algum som saísse da minha boca seria pra dizer que meu problema é você, mas eu te procuro porque é você que eu preciso.
Você se levanta, "preciso ir"... Se tivesse ar para dizer algo seria "Não", mas não digo, então você vai e eu fico sem poder dizer nada. Posso correr e te segurar, mas não faço. Deixo você ir porque agora entendo que você realmente precisa ir e que não será mais meu nunca mais.
Você disse, anos atrás, que eu escrevia bem. E esse texto que não é um texto e está escrito de forma errada, sem contexto, sem sentido, sem regras gramaticais e sinais corretos. Não sei mais escrever já que escrevia pra ti e você era o único que sabia ler.
Você me olha e diz que eu preciso procurar alguém, que tempo problemas. Se não tivesse ocupada demais tentando respirar te daria um tapa na cara e se eu conseguisse que algum som saísse da minha boca seria pra dizer que meu problema é você, mas eu te procuro porque é você que eu preciso.
Você se levanta, "preciso ir"... Se tivesse ar para dizer algo seria "Não", mas não digo, então você vai e eu fico sem poder dizer nada. Posso correr e te segurar, mas não faço. Deixo você ir porque agora entendo que você realmente precisa ir e que não será mais meu nunca mais.
Você disse, anos atrás, que eu escrevia bem. E esse texto que não é um texto e está escrito de forma errada, sem contexto, sem sentido, sem regras gramaticais e sinais corretos. Não sei mais escrever já que escrevia pra ti e você era o único que sabia ler.
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01/02/2016
"Era madrugada, sábado para domingo. Um barulho muito forte me acordou, continuei deitada até ouvi o grito da minha mãe, levantei correndo, meu pai estava deitado no chão com um homem apontando uma arma para ele, outro apontando uma para minha mãe e logo me viram, deitei no chão junto com eles.
Enquanto um ficava com a arma apontada para a gente os outros 4 vasculhavam a casa. Pegaram as 2 TV's e dinheiro, nada mais... Nada mais além da vida do meu pai. Me joguei na frente, mas já era tarde, a bala já tinha chegado. O gatilho foi apertado mais uma vez agora em direção à minha mãe, falhou. E mais uma vez em minha direção, falhou. Saíram correndo e avisaram "a gente vai voltar pra matar vocês duas!". Cai em cima do meu pai, que ainda respiram ofegante, minha mãe pegou o celular para ligar para emergência, ela já falava quando senti seu último suspiro no meu rosto. E levaram a vida do meu pai junto com os bens matérias que nunca me variam falta."
Esse depoimento é da minha melhor amiga. Foi o pai dela que morreu, foi ela que vivenciou essa cena de terror. A arma estava apontada para ela e não para mim, mas enquanto ela me contava eu tentava fingir ser forte para que ela soubesse que eu aguentava ouvir a dor dela. Mas chorei ao chegar em casa, um choro sem controle, com soluços e falta de ar.
Perdi uma melhor amiga há 3 anos, apendicite, foi uma das piores dores que já senti. Me fechei para o mundo por um bom tempo e há um ano atras uma garota muito parecida com ela apareceu e me fez voltar a viver. O nome começava com Y também (isso fazia com que ela ficasse sempre bem atras de mim na chamada), tinha as mesmas manias, os mesmos gostos e até o mesmo corte de cabelo. Tentei por muito tempo não me apegar, mas não adiantou de nada. Em pouco tempo ela era minha melhor amiga e a unica coisa que pude fazer era me entregar por inteiro de novo.
Na madrugada do dia 24/25 de Janeiro, o choque de receber a noticia de que eu poderia ter passado por tudo de novo, perder minha melhor amiga de novo foi mais forte do que minha vontade de dar força, de fingir que eu sou forte e que ela poderia se apoiar em mim como fortaleza. Desabei não só no meu quarto sozinha, mas com ela, do lado dela. E me senti bem em poder dizer para ela que amo, pude dizer para ela naquele momento tudo que não pude dizer á Yngrid, disse para Yanca. E o tudo era somente isso: "Te amo".
Enquanto um ficava com a arma apontada para a gente os outros 4 vasculhavam a casa. Pegaram as 2 TV's e dinheiro, nada mais... Nada mais além da vida do meu pai. Me joguei na frente, mas já era tarde, a bala já tinha chegado. O gatilho foi apertado mais uma vez agora em direção à minha mãe, falhou. E mais uma vez em minha direção, falhou. Saíram correndo e avisaram "a gente vai voltar pra matar vocês duas!". Cai em cima do meu pai, que ainda respiram ofegante, minha mãe pegou o celular para ligar para emergência, ela já falava quando senti seu último suspiro no meu rosto. E levaram a vida do meu pai junto com os bens matérias que nunca me variam falta."
Esse depoimento é da minha melhor amiga. Foi o pai dela que morreu, foi ela que vivenciou essa cena de terror. A arma estava apontada para ela e não para mim, mas enquanto ela me contava eu tentava fingir ser forte para que ela soubesse que eu aguentava ouvir a dor dela. Mas chorei ao chegar em casa, um choro sem controle, com soluços e falta de ar.
Perdi uma melhor amiga há 3 anos, apendicite, foi uma das piores dores que já senti. Me fechei para o mundo por um bom tempo e há um ano atras uma garota muito parecida com ela apareceu e me fez voltar a viver. O nome começava com Y também (isso fazia com que ela ficasse sempre bem atras de mim na chamada), tinha as mesmas manias, os mesmos gostos e até o mesmo corte de cabelo. Tentei por muito tempo não me apegar, mas não adiantou de nada. Em pouco tempo ela era minha melhor amiga e a unica coisa que pude fazer era me entregar por inteiro de novo.
Na madrugada do dia 24/25 de Janeiro, o choque de receber a noticia de que eu poderia ter passado por tudo de novo, perder minha melhor amiga de novo foi mais forte do que minha vontade de dar força, de fingir que eu sou forte e que ela poderia se apoiar em mim como fortaleza. Desabei não só no meu quarto sozinha, mas com ela, do lado dela. E me senti bem em poder dizer para ela que amo, pude dizer para ela naquele momento tudo que não pude dizer á Yngrid, disse para Yanca. E o tudo era somente isso: "Te amo".
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